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O objetivo dessa iniciativa é proteger, apoiar e fortalecer todos os colaboradores, pacientes e familiares, estreitando vínculos e transmitindo segurança em um momento delicado e sem precedentes
 
O Grupo Vidas que está habituado a lidar com as adversidades do serviço de home care, não se intimida diante do avanço da Covid-19 no Brasil. Logo após a declaração da Organização Mundial da Saúde sobre a pandemia do novo coronavírus, os gestores se reuniram para a definição de protocolos de prevenção e cuidados e diretrizes estratégicas para a inserção de novos hábitos na rotina da empresa. Para implementar ações, monitorar os resultados e avaliar sistematicamente o plano de contingência, surgiu o Comitê de Crise COVID-19.
 
A comissão foi desenvolvida pelo setor de qualidade e segurança assistencial em conjunto com a diretoria e os gestores representantes de cada área de negócios do Grupo Vidas. Roberto Corrêa Leite, gerente de Qualidade e Segurança Assistencial, pontua que a primeira reunião aconteceu no dia 16 de março e as recomendações foram consensualizadas obedecendo critérios e evidências cientificas sobre o tema. “Entre as principais orientações, destaco a restrição de circulação interna de profissionais de saúde visitadores, na matriz e filiais, (enfermeiros, médicos, captadores, entre outros), uma vez que estão em contato frequente com pacientes em hospitais, domicílios, instituições de longa permanência e podem ser veículos transmissores do vírus; manter em quarentena (14 dias) na farmácia, em lugar específico, os materiais e medicamentos que porventura retornem dos domicílios de pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19; e escalado diariamente na farmácia, somente um profissional para recebimento das devoluções de materiais e medicamentos desses pacientes; assegurar os processos de recrutamento e seleção do serviço de educação continuada, porém com a redução da quantidade de pessoas presentes na sala por horário e aumentando o número de processos seletivos ao longo do dia; solicitação aos prestadores de serviço, incluindo as cooperativas de enfermagem, dos planos de contingência;  tornar obrigatório a vacinação contra a gripe em todos os profissionais internos e externos. Além da necessidade de os gestores médicos orientarem os médicos visitadores quanto à prescrição da vacina contra a gripe aos pacientes idosos”, cita.
 
A gestora de Recursos Humanos do Grupo Vidas, Mônica Renzetti, também reforça que as medidas de limpeza foram intensificadas nos escritórios para preservar a saúde dos profissionais e evitar a disseminação do vírus. “Toda mudança assusta no início, mas aos poucos fomos nos adaptando às novas regras. O departamento incentiva e conscientiza diariamente sobre a importância da higienização e do uso de EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, que são distribuídos para aqueles que trabalham na linha de frente e estão no dia a dia com nossos pacientes. Todos os colaboradores internos receberam máscaras de tecido, conforme determinação do Ministério da Saúde, e têm em suas mesas álcool em gel. Disponibilizamos álcool 70% (borrifador) para que possam higienizar as bancadas e seus pertences e temos dispensers de álcool em gel espalhados por toda a empresa. Também foi necessário modificar o refeitório e remanejar os horários do almoço para coibir a aglomeração, limitando duas pessoas por mesa com a devida distância.”
 
No setor da Farmácia, as precauções foram tomadas desde a chegada dos funcionários até a dispensação dos medicamentos. Segundo a farmacêutica responsável pelo Grupo Vidas, Jesyane Fernandes Reis, os materiais e medicamentos recebidos são armazenados no estoque somente após serem higienizados com jatos de álcool 70% no ato da entrega. “As mesas de separação são higienizadas diversas vezes ao dia e fomos orientados quanto ao uso de máscara em todo o tempo que estivermos dentro da empresa. Antes de entrar na farmácia, é preciso lavar as mãos com água e sabão e realizar a antissepsia com álcool gel 70% ao longo do dia. Para receber medicamentos e materiais devolvidos pelos pacientes, é obrigatório estar devidamente paramentados (avental descartável, luvas e máscara). Assim que a equipe das ambulâncias chega dos atendimentos, as maletas são pulverizadas pela máquina com álcool 70% antes de retornarem para a repartição e potencializamos a desinfecção das ambulâncias”, complementa.
 
Perante a existência de possíveis sentimentos de ansiedade, estresse e sofrimento emocional, foi elaborado o Projeto de Acolhimento com intuito de dar amparo à saúde mental da equipe. Idealizada pelo CEO da instituição (Ronaldo Perreira) em parceria com a gestão de pessoas e gestão de qualidade e segurança assistencial, essa iniciativa consiste em proporcionar auxílio de forma individual ou em grupo aos profissionais de saúde administrativos e assistenciais, por meio de rodas semanais de Terapia Comunitária Integrativa e psicoterapia on-line. “Todos podem participar e os temas abordados vão além da pandemia, os colaboradores que escolhem os assuntos da sessão”, observa Mônica.
 
Em meio a esse panorama, Leite avalia o quanto a atenção domiciliar tem sido fundamental para a sustentabilidade do sistema de saúde, contribuindo para a liberação e rotatividade de leitos hospitalares e diminuição das filas de atendimento. “De acordo com o censo realizado em 2018 pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas/USP), em parceria com o NEAD (Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar), mais de 16 mil leitos hospitalares seriam necessários no Brasil, caso não existisse o serviço de AD. Esses dados demonstram a importância desse setor em nosso país, ainda mais agora frente à pandemia que tem exigido muito mais dos hospitais, das operadoras e profissionais de saúde quanto à disponibilidade de leitos e assistência aos pacientes”, analisa o gestor.
 
Para concluir, Mônica ressalta que o olhar diferenciado e a preocupação da direção do Grupo Vidas com o bem-estar dos colaboradores de todas as unidades refletem a importância de cuidar e ser cuidado. “Temos médicos dentro da empresa que dão total suporte caso algum funcionário passe mal durante e após sua jornada de trabalho, e muitas vezes esse zelo se estende para seus familiares. Foi um jeito que encontramos de nos aproximar cada dia mais. Sem esquecer que a empatia e a solidariedade fazem parte da cultura organizacional da empresa e neste momento de combate a um inimigo invisível e de crise global, nos empenhamos ainda mais para ajudar os mais vulneráveis através de campanhas e arrecadações de alimentos para comunidades e igrejas”, salienta.
 
Juntos somos mais Fortes!
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